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A guerra ideológica que o governo está travando contra o que chama de “marxismo cultural” está destruindo o Ministério da Educação, o campo de batalha escolhido para o embate.
Diante desse cenário de polêmicas, desmandos e absurdos, criamos uma comissão externa na Câmara dos Deputados para acompanhar de forma séria e responsável os trabalhos da pasta. É a maior comissão externa já criada, com 59 deputados em diferentes posições do espectro ideológico, desde representantes do PSOL até o partido Novo.
Essa é uma das formas que encontramos para fazer a nossa parte em prol da educação, sinalizando nosso compromisso com essa luta. A população foi firme em seu posicionamento e mostrou garra, quando, no dia 15 de maio, foi às ruas contra os desmandos. De acordo com a UNE (União Nacional dos Estudantes), uma das organizadoras da mobilização nacional, cerca de 1,5 milhão de pessoas ocuparam as ruas em 241 cidades, em todos os estados e no Distrito Federal.
A comissão vai apresentar um diagnóstico dos principais problemas vividos e propor soluções para a educação brasileira, entendendo quais são as metas estabelecidas para curto, médio e longo prazo.
O MEC utiliza palavras como “balbúrdia” para cortar de forma irresponsável recursos essenciais para as universidades, tudo em nome de uma batalha fantasiosa e improdutiva. Enquanto isso, vamos nos mover pelo que há de mais sólido na nossa educação. Batalhar pelo aprendizado dos alunos e pela transformação que a educação pode fazer na vida de cada cidadão.
Tabata Amaral
Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam as ideias ou opiniões do Nexo.
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