Entrevista

Baco Exu do Blues: ‘O racismo deixa a saúde mental instável’

Camilo Rocha

26 de dezembro de 2018(atualizado 28/12/2023 às 12h18)

Baco Exu do Blues, o rapper baiano de 22 anos autor de ‘Bluesman’, um dos melhores discos brasileiros de 2018, falou ao ‘Nexo’ sobre trabalho e inquietações pessoais

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FOTO: DARYAN DORNELLES/DIVULGAÇÃO

Baco Exu

Baco Exu do Blues surgiu da cena rap de Salvador

Para o rapper baiano Baco Exu do Blues, fazer música é uma forma de terapia. Analisar as letras do MC é se confrontar com sentimentos como insegurança, negação, tristeza e impulso. O ponto de vista é pessoal, mas as experiências são compartilhadas. Muitas de suas angústias podem ser as de qualquer pessoa negra, como quando ele canta que “querem que nossa pele seja a pele do crime”.

O trecho faz parte da faixa que abre e dá nome ao segundo disco de Baco, “Bluesman”. Gênero fundamental da árvore genealógica da música americana, o blues é homenageado pelo rapper brasileiro, “o primeiro ritmo a formar pretos ricos/O primeiro ritmo que tornou pretos livres”.

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