O que fez Cunha aceitar pedido de impeachment de Dilma agora
João Paulo Charleaux e Lilian Venturini
02 de dezembro de 2015(atualizado 28/12/2023 às 01h27)Decisão põe fim a meses de barganha e abre o caminho para a deposição da presidente. Parlamentar, que está sob risco de perder o mandato, diz que atendeu a ‘pedido das ruas’
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Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante em sessão na Casa
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), acolheu nesta quarta-feira, 2, o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff elaborado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-membro do PT, por Miguel Reale Júnior, ex-ministro do governo FHC, e pela advogada Janaína Conceição Paschoal.
A decisão acaba com meses de barganha entre o governo e o parlamentar, que luta para manter o seu próprio mandato enquanto dá início ao processo que pode acabar com a deposição da presidente da República. O movimento acontece depois de a própria oposição ter abandonado Cunha à própria sorte, acreditando num acordo entre ele e o governo para que todos se mantivessem no cargo.
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