Expresso

O que mudou na vida dos políticos que trouxeram a Olimpíada para o Rio

Jose Roberto Castro

12 de junho de 2016(atualizado 28/12/2023 às 02h17)

Personagens mais importantes da candidatura da cidade brasileira vivem dias bem diferentes da euforia de 2009

Quando a pira olímpica for acendida no centro do Rio de Janeiro, em 5 de agosto de 2016, o país ainda estará em meio à maior crise econômica e política das últimas décadas e sendo comandado por um presidente interino.

Cenário completamente diferente de 2 de outubro de 2009, quando o COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou que dali a menos de sete anos o Brasil sediaria pela primeira vez uma edição dos Jogos Olímpicos.

O momento era de euforia. O mundo estava sob o impacto da crise financeira de 2008 que afetava principalmente os países mais ricos. Enquanto isso, o Brasil era tido como um dos primeiros a atravessar a crise, classificada por aqui como uma “marolinha”.

O G8, grupo das oito maiores economias do mundo, começava a perder espaço para o G20 e países em desenvolvimento queriam ser mais ouvidos nas discussões globais. A vitória do Rio contra cidades como Madri, Tóquio e Chicago era mais uma prova de força do Brasil.

É bem provável que o COI não escolhesse o Rio se soubesse da reviravolta que aconteceria no país durante os anos que viriam.

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