Expresso

Prefeitos entregam chaves de cidades a Deus. O que há de errado com isso

Lilian Venturini

04 de janeiro de 2017(atualizado 28/12/2023 às 01h22)

Gestores públicos usam dispositivo formal para uma manifestação religiosa. Para professores de direito, ato desrespeita a Constituição

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FOTO: CILO ROBERTO BONAPARTE/FLICKR

Fechadura onde se lê a palavra "Brasil"

Entregar chaves “para Deus” desrespeita princípio constitucional segundo o qual o Brasil é um país laico, segundo professores de direito

Em três municípios brasileiros o “senhor Jesus Cristo” foi agraciado com as chaves da cidade. Em duas delas, a edição de um decreto que formaliza esse gesto foi um dos primeiros atos dos prefeitos recém-empossados em 1º de janeiro de 2017.

Em Sapezal, cidade de 23 mil habitantes no Mato Grosso, o decreto foi assinado em 19 de dezembro de 2016 a poucos dias de a então prefeita, Ilma Grisoste (PSD), entregar o cargo para o sucessor Valcir Casagrande (PSC). Em 2017, fizeram o mesmo a prefeita Helma Amorim (PTB), de Alto Paraíso, em Rondônia, e o prefeito Jairo Magalhães (PSB), de Guanambi, na Bahia.

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