Expresso

Dersa: a estatal que põe governos tucanos na mira da Justiça

Ricardo Chapola

22 de junho de 2018(atualizado 28/12/2023 às 02h30)

Ex-presidente da empresa, Laurence Casagrande Lourenço foi preso temporariamente. Já um ex-diretor é apontado como operador de propina dos tucanos

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FOTO: PAULO WHITAKER/REUTERS

Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin é o pré-candidato do PSDB à Presidência

Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin é o pré-candidato do PSDB à Presidência

Responsável por administrar estradas, a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) é um dos focos centrais dos investigadores que apuram desvios de dinheiro no governo paulista. E uma obra da estatal, em específico, está cercada de suspeitas: o trecho norte do Rodoanel, um sistema viário que circunda a região metropolitana de São Paulo e que é bandeira eleitoral dos mandatários do PSDB eleitos para governar o estado desde 1995: Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

Na quinta-feira (21), a Polícia Federal prendeu temporariamente Laurence Casagrande Lourenço, que foi presidente da Dersa na gestão de Alckmin. Lourenço comandava a estatal de estradas quando as obras do trecho do Rodoanel começaram em 2013. Ele chefiou a empresa de 2011 a 2017. O ex-dirigente foi um dos oito presos sob suspeita de favorecer as construtoras OAS e Mendes Junior. Segundo os procuradores, as fraudes geraram prejuízos de mais de R$ 600 milhões aos cofres públicos paulistas.

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