O histórico da barragem da Vale. E o risco de liquefação
Estêvão Bertoni
05 de fevereiro de 2019(atualizado 28/12/2023 às 02h29)Dissertação de mestrado defendida em 2010 por funcionário da mineradora diz que barragem que se rompeu tinha nove camadas suscetíveis à liquefação, processo que podia levar estrutura a ruir
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Policial federal fotografa área da barragem 1, da Vale, em Brumadinho, após estrutura ruir
A barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, da Vale, que se rompeu em 25 de janeiro de 2019 em Brumadinho (MG), possuía nove camadas com potencial de liquefação, processo no qual o material sólido do reservatório passa a se comportar como fluido, o que pode levar a estrutura a se romper. O dado foi observado pelo engenheiro geotécnico Washington Pirete da Silva, que trabalha na mineradora há mais de 22 anos, e consta de sua dissertação de mestrado de 2010.
O risco de liquefação também havia sido registrado por engenheiros que vistoriaram a barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana, antes da tragédia que matou 19 pessoas e deixou um rastro de destruição até o litoral do Espírito Santo, em 5 de novembro de 2015.
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