A ação da polícia contra brigadistas e ONGs ambientais no Pará
André Cabette Fábio
27 de novembro de 2019(atualizado 28/12/2023 às 15h30)Quatro pessoas ficaram presas por três dias a partir de tese levantada pela Polícia Civil. Governador do estado mandou trocar comando das investigações
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Brigadistas de Alter do Chão posam para foto após serem soltos pela Justiça
A Polícia Civil do Pará cumpriu na manhã de terça-feira (25) quatro mandados de prisão preventiva contra membros da Brigada de Incêndio de Alter do Chão. Para esses investigadores, havia indícios de que essas pessoas, que se voluntariam para combater o fogo no estado do Pará em parceria com o Corpo de Bombeiros, poderiam ter promovido, elas mesmas, as queimadas na região. O objetivo, diziam os policiais, era chamar atenção para obter mais financiamento.
A tese da polícia foi baseada em escutas telefônicas e levada a cabo no âmbito da Operação Fogo do Sairé, que investiga os incêndios na Amazônia. O incêndio em questão ocorreu em uma área de preservação ambiental no mês de setembro. Tanto os membros da brigada quanto outras entidades da sociedade civil citadas no caso refutaram as suspeitas. Após uma série de questionamentos sobre a investigação, os quatro presos acabaram liberados pela Justiça na quinta-feira (28). As investigações continuam.
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