Expresso

A desigualdade no Brasil. E o lugar reservado às domésticas

Camilo Rocha

13 de fevereiro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 23h41)

Declaração de Paulo Guedes sobre viagem à Disney gerou repercussão negativa até no governo. O ‘Nexo’ conversou com uma socióloga e uma historiadora sobre o que a fala revela em relação à sociedade brasileira

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FOTO: BRUNO MIRANDA/REUTERS

Imagem mostra uma mulher, negra, com uniforme de empregada doméstica preto e branco, andando em uma rua com dois cachorros da raça golden retriever

Dados da Pnad apontam que mais de dois terços dos trabalhadores domésticos brasileiros não são registrados

Todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia, uma festa danada. Pera aí”, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, na quarta-feira (12), durante o Seminário de Abertura do Ano, organizado pelo grupo Voto. Ele comparava o valor atual do dólar, que tem atingido repetidas altas desde 2019, com o câmbio de anos atrás, quando a moeda americana girou em torno dos R$ 1,80.

A fala e sua repercussão negativa se alastraram pelas redes sociais. Comparada a personagens do humor nacional que “odeiam pobre”, como Justo Veríssimo (de Chico Anysio) e Caco Antibes (de Miguel Falabella), a declaração do ministro foi considerada insensível por muitos.

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