Expresso

Após a explosão em Beirute, a implosão do governo no Líbano

João Paulo Charleaux

11 de agosto de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h49)

Primeiro-ministro do país apresenta renúncia coletiva com todo seu gabinete e diz haver um esquema de corrupção endêmica no país

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FOTO: POWER DALATI NOHRA/VIA REUTERS – 10.AGO.2020

Premiê libanês organiza papéis sobre púlpito após discurso televisionado. Atrás dele, bandeira do Líbano e desenho de prédio executivo

Primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, no pronunciamento em que apresentou sua renúncia

O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, anunciou na segunda-feira (10) sua própria renúncia e a de todo o seu gabinete de ministros. A medida extrema é uma resposta às manifestações que sacodem a capital, Beirute, desde que uma grande explosão no cais do porto em 4 de agosto devastou metade da cidade.

A população vê a classe política como a principal responsável por uma sobreposição de crises – econômica, política e social – que se arrastam desde 2019 no Líbano e cuja gota d’água foi a devastadora explosão que deixou 300 mil desabrigados na capital, além de ao menos 220 mortos uma semana antes do anúncio da renúncia.

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