Expresso

O que está em jogo no decreto que incentiva escolas especiais

Mariana Vick

02 de outubro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h53)

Nova política do governo federal valoriza instituições e salas exclusivas para pessoas com deficiência. Para especialistas, proposta pode contribuir para exclusão de estudantes 

Temas

Compartilhe

FOTO: FRANCIELE XAVIER/SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

Sala de aula vista de trás. Os estudantes, crianças, estão sentados às carteiras, e a professora está em pé, dando aula. Ao fundo da imagem, vê-se outra professora, sentada, fazendo gestos em Libras para uma menina.

Sala de aula de Belo Horizonte. Ao fundo da foto, à direita, professora passa conteúdo para menina em Libras

O presidente Jair Bolsonaro assinou na quinta-feira (1º) um decreto que cria uma nova política nacional de educação especial, que incentiva a oferta de ensino em escolas e salas de aula voltadas apenas a alunos com deficiência, transtornos do desenvolvimento (como o autismo) ou habilidades de superdotação.

A medida substitui a antiga política do governo federal de educação especial, que priorizava a inclusão desses estudantes em turmas regulares, ou seja, ao lado de todos os outros alunos, com apoio complementar especializado se fosse necessário. O texto não equiparava escolas comuns com escolas e salas especializadas.

NEWSLETTER GRATUITA

Nexo | Hoje

Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Gráficos

nos eixos

O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Navegue por temas