A indicação de Aras para um 2º mandato na Procuradoria-Geral
Isabela Cruz
20 de julho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h14)Bolsonaro anuncia recondução ao cargo de chefe do Ministério Público Federal. Depois de período marcado por blindagem a presidente e críticas internas, especialistas analisam ao ‘Nexo’ as perspectivas de mais dois anos à frente do órgão
Augusto Aras durante sua sabatina para o cargo de procurador-geral da República, em 2019
O presidente Jair Bolsonaro anunciou na terça-feira (20) que propôs ao Senado manter Augusto Aras como procurador-geral da República a partir de setembro, quando se encerra o mandato atual. Para continuar no cargo por mais dois anos, Aras ainda precisa passar por uma sabatina no Senado, onde as chances de reprovação são consideradas baixas.
A atuação de Aras na Procuradoria-Geral da República tem sido marcada pela blindagem do presidente e por um alinhamento frequente com os interesses do bolsonarismo, algo que críticos atribuem à pretensão do procurador-geral de ser indicado a uma vaga no Supremo Tribunal Federal.No entanto, Bolsonaro já teve duas oportunidades de nomear ministros ao Supremo desde que assumiu a Presidência, e optou por indicar o então desembargador Kassio Nunes Marques e o atual advogado-geral da União, André Mendonça, em vez de Aras.
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