Expresso

De boicote a potência olímpica: a rota do ouro da China

João Paulo Charleaux

03 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h18)

Atletas chineses colecionam medalhas em Tóquio, em trajetória consistente desde que o país passou a participar dos Jogos em 1984. Para professor, regime vê no esporte uma vitrine de seu modelo político

FOTO: DYLAN MARTINEZ/REUTERS – 01.08.2021

Chinesa Gong Lijiao grita e mostra a bandeira de seu país ao conquistar medalha de ouro no levantamento de peso

Atleta chinesa Gong Lijiao celebra conquista da medalha de ouro no arremesso de peso, na Olimpíada de Tóquio

A Olimpíada de Tóquio vem consolidando a China como a maior potência olímpica do mundo em 2021. Até esta quarta-feira (4), o país asiático era o que tinha vencido mais medalhas de ouro nos Jogos e ocupava o topo do ranking à frente de seu maior rival, os EUA – um feito que só encontra precedente na Olimpíada de Pequim , em 2008, quando os chineses foram anfitriões.

O resultado é fruto de um planejamento centralizado pelo Partido Comunista Chinês e executado com rigor por atletas que, desde muito cedo, são selecionados e treinados em gigantescas estruturas estatais, pensadas não apenas para fomentar o esporte, mas também para ajudar a projetar em nível global a imagem de uma China forte e competitiva.

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