Como Senado e Câmara lidam com investidas antidemocráticas
Fernanda Boldrin
18 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h18)Em 2021, Rodrigo Pacheco dá sinais de que tenta conter o presidente, enquanto Arthur Lira se alinha à agenda do Palácio do Planalto. Em 2020, lógica era diferente com Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, à esquerda; com o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, à direita, no Senado Federal, em Brasília
Em conversas de bastidores, senadores buscam um acordo para que Jair Bolsonaro pare de atacar ministros do Supremo, com ameaças de ruptura institucional, apesar de a hipótese ser descartada pelos integrantes do tribunal e por cientistas políticos que veem no discurso do presidente uma estratégia para as eleições de 2022, quando tentará um novo mandato.
Publicamente, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fala sobre ações para conter ímpetos antidemocráticos e sinaliza que não vai aceitar os pedidos de impeachment que Bolsonaro promete ingressar contra os ministros do Supremo Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, e Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
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