Por que o Novo Código Eleitoral desperta tanta crítica
Fernanda Boldrin
12 de setembro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h21)Proposta tramita de forma acelerada na Câmara para poder valer em 2022. O ‘Nexo’ ouviu analistas sobre os impactos da mudança na transparência das contas dos partidos e na representatividade de negros e mulheres na política, entre outros pontos
A deputada Margarete Coelho (PP-PI), em sessão deliberativa da Câmara
A Câmara dos Deputados aprovou na quinta-feira (9) o texto-base do projeto que institui um Novo Código Eleitoral no Brasil. Foram 378 votos a favor , 80 contra e duas abstenções. Com cerca de 900 artigos, o projeto contém medidas que são consideradas um retrocesso na fiscalização de contas partidárias e de campanha, segundo cientistas políticos.
Patrocinado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o texto avançou às pressas, num estilo que já foi adotado pelo deputado em outras frentes. A relatora do texto é a deputada Margarete Coelho (PP-PI), aliada de Lira e, assim como ele, integrante do centrão, grupo de parlamentares com histórico de fisiologismo que costuma apoiar governos em troca de acesso privilegiado ao Orçamento público.
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