Expresso

Por que líderes quilombolas são tão vulneráveis à violência

Mariana Vick

22 de agosto de 2023(atualizado 28/12/2023 às 22h06)

Mais de 40 representantes de comunidades foram assassinados no Brasil entre 2000 e 2022. Crime contra Mãe Bernadete trouxe à tona gargalos nas políticas públicas de proteção e regularização de territórios

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FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Foto em preto-e-branco mostra mulher negra, idosa, com roupas brancas e óculos falando ao microfone. Atrás há várias pessoas.

Ialorixá Mãe Bernadete

Mãe Bernadete tornou-se uma das mais de 45 pessoas quilombolas vítimas de assassinato no Brasil desde o ano 2000, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra. A ialorixá foi morta na quinta-feira (17) dentro de casa, no Quilombo Pitanga dos Palmares, na região metropolitana de Salvador. O crime causou comoção em todo o país.

A líder era alvo de ameaças e fazia parte do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Em 2017, seu filho Flávio Gabriel dos Santos também foi morto no quilombo onde morava. Movimentos sociais disseram que o caso preocupa famílias quilombolas e expõe a vulnerabilidade a que essas comunidades estão expostas.

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