Expresso

Marco temporal: o que a Constituição diz sobre terras indígenas

Mariana Vick

29 de agosto de 2023(atualizado 06/08/2024 às 21h44)

Tese que cria restrição para demarcações é julgada no Supremo Tribunal Federal. O ‘Nexo’ conversou com especialistas sobre como ela ganhou força e o que diz a lei máxima do país

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FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS – 07.JUN.2023

Dois homens indígenas, com cocar e os rostos pintados, estão de frente para a câmera, sem olhar para ela. O céu está azul. Atrás, aparece o prédio do Supremo Tribunal Federal.

Indígenas do lado de fora do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília

O julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre o marco temporal foi interrompido na quinta-feira (31) com quatro votos contrários à tese e dois a favor. A ação que trata da demarcação de terras indígenas no Brasil deve ser retomada em 20 de setembro.

O marco temporal é uma tese jurídica que cria restrições para as demarcações no Brasil. O tema é um dos que mais têm mobilizado ativistas, políticos e empresários interessados na questão fundiária. A decisão do Supremo pode ter reflexo em todos os conflitos judiciais no país envolvendo terras indígenas.

Neste texto, o Nexo recupera o que diz a Constituição Federal, que estabelece os direitos dos povos indígenas, para entender em que medida o marco temporal se encaixa ou não no texto. Mostra também como a tese que restringe as demarcações ganhou força e qual o estado da discussão sobre o tema no Supremo.

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