FOTO: AMANDA PEROBELLI/REUTERS

Um lote com 1,5 milhão de vacinas da Janssen chegou na terça-feira (22) ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). É a primeira leva do imunizante entregue ao Brasil, com uma semana de atraso. A quantidade de doses é a metade do divulgado anteriormente pelo Ministério da Saúde.

O carregamento de doses estava inicialmente próximo do vencimento, mas recebeu o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ter o seu prazo de validade aumentado. Agora as vacinas podem ser usadas até agosto de 2021.

38 milhões

é o total de vacinas da Janssen compradas pelo Ministério da Saúde

Esse é o quarto imunizante que será utilizado no Brasil contra a covid-19— estão em uso a Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, produzida pelo Instituto Butantan, a vacina da AstraZeneca/Oxford, distribuída pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), e a da Pfizer, desenvolvida com a alemã BioNTech. Diferentemente das demais, que são aplicadas em duas doses, a vacina da Janssen é de dose única.

A sua chegada acontece no mesmo momento em que várias cidades pelo país — incluindo as capitais de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe — suspenderam esforços de imunização devido à falta de doses.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acompanhou a aterrissagem do lote no Aeroporto de Guarulhos e comemorou “a certeza de que, em setembro, teremos a população acima de 18 anos imunizada com a primeira dose da vacina contra covid-19”.

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