Ana Marcela Cunha ganha ouro na maratona aquática em Tóquio
Da Redação
03 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h16)Depois de duas tentativas em Olimpíadas, baiana de 29 anos que é um dos principais nomes do esporte conquistou principal medalha na prova de 10 km
Ana Marcela Cunha após cerimônia de entrega de medalha em Tóquio
A nadadora brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na maratona aquática feminina na Olimpíada de Tóquio na noite de terça-feira (3), no horário de Brasília. Ela fechou a prova de 10 km de distância em águas abertas em pouco menos de duas horas. Sharon van Rouwendaal, da Holanda, que havia conquistado o título olímpico nos Jogos do Rio em 2016, ficou com a prata, e Kareena Lee, da Austrália, levou o bronze. A medalha de Ana Marcela foi a segunda seguida do Brasil na maratona aquática feminina – em 2016, Poliana Okimoto ficou com o bronze.
A nadadora baiana de 29 anos já foi eleita seis vezes a melhor atleta do mundo em maratona aquática. Apesar de ser um dos principais nomes do esporte no cenário internacional, essa foi sua primeira medalha olímpica. Ela participou da sua primeira Olimpíada em 2008, quando tinha 16 anos, em Pequim. Não se classificou para os Jogos de Londres em 2012, mas voltou em 2016, no Rio.
“Finalmente! Por mais nova que eu fui em 2008, esse é meu quarto ciclo olímpico. Vindo de uma frustração muito grande com uma não classificação, uma frustração no Rio. Acreditem nos seus sonhos ”
Terceiro-sargento da Marinha, Cunha, que integra o Programa Atletas de Alto Rendimento do Ministério da Defesa, prestou continência após a vitória.O resultado da nadadora fez as mulheres brasileiras quebrarem o recorde histórico de medalhas em uma mesma edição. Até agora foram oito: três ouros, duas pratas, dois bronzes e uma ainda indefinida – Beatriz Ferreira já está na semifinal do boxe, portanto, já tem uma medalha garantida. O recorde anterior aconteceu em Pequim, em 2008. Naquele ano, as brasileiras conquistaram sete medalhas.
Na noite de terça-feira (3) no Brasil – início da manhã em Tóquio – as nadadoras enfrentaram as águas do Parque Marinho de Odaiba, na capital japonesa. Com quase nenhum vento, sob sol forte e com pouca corrente, a prova se tornou uma demonstração de resistência e tática.
As principais candidatas a medalhas seguraram a velocidade no início da competição e gradualmente ganharam ritmo ao longo da prova. A brasileira esteve sempre entre as primeiras colocadas, liderando a maior parte da prova.
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