Biden chega a 1 ano de mandato com popularidade em baixa
Da Redação
19 de janeiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h18)Presidente americano é pressionado por inflação, pandemia e dificuldade de articulação política. Aprovação após 365 dias supera apenas a de seu antecessor, Donald Trump
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Joe Biden no Salão Oval da Casa Branca após a cerimônia da posse realizada no Capitólio
Joe Biden completa um ano de mandato na presidência dos EUA nesta quinta-feira (20). De acordo com o site de jornalismo de dados FiveThirtyEight, o democrata tem a segunda pior aprovação de um presidente após um ano na Casa Branca desde os anos 1940.
O único presidente que chegou à marca com popularidade mais baixa foi justamente o antecessor de Biden, o republicano Donald Trump. Um dos últimos atos de Trump no comando do país foi incentivar a invasão ao Capitólio , sede do Congresso americano, em 6 de janeiro de 2021.
A popularidade baixa de Biden é atribuída principalmente a dois fatores . O primeiro deles é a inflação : os EUA registraram em 2021 o maior aumento anual de preços desde 1982 . Por trás do avanço inflacionário americano estão problemas globais nas cadeias de produção, que estão levando à falta de produtos e impulsionando preços ao redor do planeta.
Outro fator que afeta a popularidade do democrata é a pandemia. No começo do mandato, Biden incentivou a vacinação e bateu metas de imunização da população – embora parte significativa tenha se recusado a receber as doses. Mas, em meio à explosão de casos pela variante ômicron do coronavírus, os EUA registram falta de testes e aumento de internações . Embora tenha anunciado o envio gratuito de autotestes e máscaras N95 (ou PFF2, consideradas as mais eficazes na proteção contra o vírus) para famílias americanas, há a avaliação é que houve despreparo da atual administração para lidar com a ômicron.
O primeiro ano de Biden também ficou marcado pela dificuldade para tramitação de projetos importantes no Congresso. O democrata conseguiu pouco diálogo com a oposição republicana, e até teve problemas para articular apoio de parlamentares democratas. O pacote Build Back Better , por exemplo – que propõe investimentos na casa do trilhão de dólares para desenvolvimento sustentável e programas sociais –, está travado no Congresso por falta de apoio do próprio partido do presidente.
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