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Pequim registra 72 casos de covid em envolvidos na Olimpíada

Da Redação

23 de janeiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h18)

Organizadores dos Jogos de Inverno, que começam em 4 de fevereiro, afirmam que número está dentro das expectativas. Atletas e funcionários estão em ‘bolha’ na capital chinesa, enquanto país aplica de forma rigorosa política de ‘covid zero’

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FOTO: THOMAS PETER/REUTERS – 10.NOV.2021

Parede com moldura dos anéis olímpicos seguidos da palavra "Beijing" (Pequim, em tradução) e 2022, ano que acontece os Jogos Olímpicos de Inverno

Parede estampa anéis olímpicos dos Jogos de Inverno de 2022, em Pequim, China

Os organizadores da Olimpíada de Inverno de Pequim confirmaram, neste domingo (23), que 72 pessoas envolvidas no evento tiveram diagnóstico positivo para a covid-19. À imprensa, o comitê informou que todas elas chegaram à China entre 4 e 22 de janeiro. Não há registros de contaminação entre os 171 atletas que já estão na capital chinesa e suas equipes.

O evento acontece de 4 a 20 de fevereiro. Funcionários, atletas e outras pessoas envolvidas na Olimpíada de Inverno estão isolados em umabolha”, sem contato com os moradores de Pequim. Entre os casos positivos da covid-19, 33 foram confirmados dentro da bolha e 39 foram descobertos ainda no aeroporto. As pessoas mantidas na bolha estão sujeitos a testes diariamente. Desde o início de janeiro, já foram realizados 336.421 exames do tipo PCR.

O esquema de bolha e as testagens periódicas seguem o modelo de segurança aplicado durante os Jogos de Tóquio , realizados em 2021. De acordo com Brian McCloskey, presidente do painel médico de especialistas de Pequim 2022, os casos anunciados neste domingo (23) estão dentro das expectativas da organização do evento. Ele disse, ainda, que a equipe nunca estabeleceu uma meta de casos zero dentro da bolha.

Nacionalmente, a China vem apertando o cerco para tentar conter surtos da doença, na medida em que a variante ômicron causa uma explosão de casos pelo mundo. Enquanto os demais países buscam formas de conviver com a covid-19, a China insiste em manter a política da “covid zero”, que consiste na meta de zerar os casos da doença no seu território. Para isso, o governo impõe restrições duras à população, com testagens em massa obrigatórias e lockdowns inflexíveis. Os moradores têm relatado exaustão com as medidas de tolerância zero.

Nas redes sociais, viralizaram os casos de uma grávida que sofreu um aborto depois de ter o acesso negado em um hospital e de um senhor que morreu sem socorro durante uma crise de angina. Neste domingo (23), milhares de moradores do distrito Fengtai, em Pequim, enfrentaram filas em temperaturas abaixo de zero para cumprir uma ordem de testagem em massa imposta pelo governo. Desde dezembro, a China vive um aumento dos casos da covid-19, alcançando os maiores números desde o início da pandemia.

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