Extra

Taxa de desemprego cai, mas renda do trabalhador também

Da Redação

28 de janeiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h19)

Dados do IBGE mostram leve melhora na criação de postos de trabalho no trimestre encerrado em novembro de 2021. Rendimento, por outro lado, atinge pior nível da série histórica iniciada em 2012

O Nexo depende de você para financiar seu trabalho e seguir produzindo um jornalismo de qualidade, no qual se pode confiar.Conheça nossos planos de assinatura.Junte-se ao Nexo! Seu apoio é fundamental.

Temas

Compartilhe

FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS – 23.MAR.2016

Pessoas fazem fila por oportunidades de emprego em Brasília. Vários homens estão alinhados encostados em uma parede de vidro. Eles olham na direção da câmera, com seus reflexos aparecendo à esquerda da imagem.

Pessoas fazem fila por oportunidades de emprego em Brasília

A taxa de desemprego recuou de 12,1% no trimestre encerrado em outubro para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, com um total de 12,4 milhões de pessoas desempregadas no país, de acordo com dados publicados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar da queda de 0,3 ponto percentual na taxa de desemprego, o rendimento real habitual caiu 4,5% na comparação com o trimestre anterior, chegando a R$ 2.444, o que representa o menor rendimento já registrado na série histórica iniciada em 2012.

A população ocupada com algum tipo de trabalho cresceu 3,5% no trimestre encerrado em novembro, na comparação com os três meses anteriores. Já na comparação com o mesmo período de 2020, a alta foi de 9,7%, fazendo com que o número total de pessoas ocupadas no Brasil chegasse a 94,9 milhões de pessoas. Dessas, 38,6 milhões atuavam sem carteira assinada ou CNPJ, o que situa a taxa de informalidade em 40,6%.

Considerando apenas os empregados no setor privado com carteira de trabalho, o crescimento foi de 4% no trimestre encerrado em novembro, na comparação com o trimestre anterior, chegando a um total de 34,2 milhões. Em termos absolutos, há 1,3 milhão de profissionais com carteira a mais no período.

Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, diz que os dados demonstram que há mais pessoas empregadas no Brasil, mas com salários mais baixos. Além disso, o aumento nas taxas de emprego e ocupação podem estar refletindo a sazonalidade dos meses do fim de ano.

Continue no tema

NEWSLETTER GRATUITA

Nexo | Hoje

Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Gráficos

nos eixos

O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Navegue por temas