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Depois da Finlândia, Suécia indica que vai entrar na Otan

Da Redação

13 de maio de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h30)

Governo de país escandinavo divulga relatório recomendando adesão a aliança militar e encaminha tema para decisão do Parlamento, a despeito das ameaças da Rússia

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FOTO: MATT DUNHAM/REUTERS – 15.03.2022

Magdalena Andersson diante de uma bandeira da Suécia

Primeira-ministra da Suécia. Magdalena Andersson, do Partido Social-Democrata

O governo sueco anunciou nesta sexta-feira (13) a intenção de passar a fazer parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), um dia depois de a vizinha Finlândia ter anunciado decisão semelhante.

A informação foi dada pela ministra sueca das Relações Exteriores, Ann Lide, e pelo ministro da Defesa, Peter Hultqvist, após a divulgação de um relatório elaborado por uma comissão ligada ao Poder Executivo, que deve embasar decisão do Parlamento a respeito.

A expansão da Otan – aliança criada no pós-Guerra para se opor ao poder militar do bloco soviético – é um dos motivos da invasão da Rússia à Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro. O presidente russo, Vladimir Putin, se opõe à decisão de países do entorno de integrar a aliança militar, caminho sinalizado pela Ucrânia em 2008, mas abortado; e seguido por outras ex-repúblicas soviéticas e antigos membros da chamada Cortina de Ferro, grupo de países socialistas do leste europeu durante a Guerra Fria (1945-1991).

Após o anúncio finlandês, Putin renovou as ameaças de retaliação à expansão da Otan, sem entretanto especificar que medidas pretende tomar. Na escalada das tensões, o presidente russo já chegou até mesmo a fazer ameaças de uma guerra nuclear contra o Ocidente.

O ministro sueco da Defesa disse estar ciente das ameaças e do risco que a adesão à Otan pode trazer ao país, mas ele afirmou que suas forças estão preparadas para reagir em caso de agressão. A principal vantagem de aderir ao bloco é contar com a proteção dos demais países da aliança, todos comprometidos por cláusula do tratado de formação do grupo a reagir de forma conjunta em caso de agressão a um de seus membros.

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