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Preços caem 0,29% em setembro, terceiro mês seguido de queda

Da Redação

11 de outubro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h45)

Redução no valor dos combustíveis continua a influenciar a baixa no IPCA. Acumulado em 12 meses é de 7,17%

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FOTO: AGÊNCIA BRASIL

Idoso fazendo compras em um supermercado

Idoso fazendo compras em um supermercado

O mês de setembro apresentou uma inflação negativa de – 0,29% de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (11). Esse é o terceiro mês consecutivo em que há queda no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Em agosto e julho , as variações foram de – 0,36% e – 0,68%, respectivamente.

Com o resultado de setembro, a inflação acumulada em 12 meses é de 7,17%, caindo em relação aos 8,73% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e se mantendo abaixo dos 10%. Levando em consideração somente 2022, a alta é de 4,09%.

Assim como em agosto e julho, um dos principais fatores responsáveis pela inflação negativa foi a diminuição nos preços dos combustíveis (- 8,50%), causada pelas reduções na cobrança do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e pela baixa no preço do petróleo no mercado internacional. Em setembro, o valor da gasolina variou -8,33%; do etanol, -12,43%; do diesel, -4,57%; e do gás veicular, -0,23%.

O IBGE divide os produtos e serviços em nove grupos. Os combustíveis fazem parte do grupo transportes. Essas foram as variações de todas as categorias:

  • Vestuário: 1,77%
  • Despesas pessoais: 0,95%
  • Habitação: 0,60%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,57%
  • Educação: 0,12%
  • Artigos de residência: -0,13%
  • Alimentação e bebidas: -0,51%
  • Transportes: -1,98%
  • Comunicação: -2,08%

Se por um lado os valores dos produtos que fazem parte do grupo vestuário se mantiveram em alta, por outro o preço dos alimentos, principal componente da cesta de consumo das famílias mais pobres, caiu. Isso ajuda a aliviar a situação das classes mais baixas, embora muitos produtos ainda acumulem altas exorbitantes nos últimos meses, como o leite longa vida (36,93%), por exemplo.

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