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Brasil ultrapassa marca de 700 mil mortes por covid-19

Da Redação

28 de março de 2023(atualizado 28/12/2023 às 17h20)

País atingiu patamar quase um ano e meio depois de ter registrado 600 mil óbitos. Marcada por condução desastrosa de medidas de prevenção, pandemia desacelerou após vacinação

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FOTO: MARCELLO CASAL JR./AGÊNCIA BRASIL

Uma mulher negra, profissional de saúde, usa roupas profissionais, touca e máscara. Ela escreve em uma prancheta.

Mulher trabalha com formulários de pacientes

Três anos depois do registro da primeira morte por covid-19 no Brasil, o país ultrapassou a marca de 700 mil óbitos . Os dados são do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e foram divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Saúde.

A marca foi atingida na semana de 19 a 25 de março de 2023, quando o país registrou 700.239 mortes acumuladas desde março de 2020, segundo o Conass. Apenas os EUA, que registraram até agora 1,5 milhão de óbitos, chegaram a esse patamar, se forem considerados apenas os dados oficiais.

Do total de 700 mil mortes, mais de 400 mil (cerca de 57%) ocorreram em 2021, quando já havia vacinas contra a covid-19 no Brasil. O número de doses disponíveis, contudo, era restrito, e a vacinação se ampliou apenas no segundo semestre daquele ano.

A pandemia registrou forte desaceleração após a vacinação. Entre a marca das 600 mil mortes, em outubro de 2021, e a das 700 mil, nesta terça (28), houve um intervalo de mais de um ano e cinco meses. Entre março e abril de 2021, por outro lado, bastaram 36 dias para que o Brasil saísse do patamar dos 300 mil para os 400 mil óbitos.

Declarada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a pandemia no Brasil foi marcada pela condução desastrosa de medidas de prevenção contra a covid-19. Em 2023, mesmo com a ampla cobertura vacinal, há desafios como a aplicação de doses para o público infantil , considerada baixa. Em fevereiro, o país começou a aplicar a vacina bivalente para grupos prioritários.

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