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Rebeldes do Iêmen reivindicam autoria de ataque contra Israel

Da Redação

31 de outubro de 2023(atualizado 28/12/2023 às 23h41)

Militares israelenses interceptam drones e mísseis, mas não confirmam origem de ofensiva. Grupo faz parte da aliança chamada eixo da resistência, financiada pelo Irã

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FOTO: HOUTHI MEDIA OFFICE VIA REUTERS – 23.FEV.2020

Porta-voz Houti, Yahya Sarea, em declaração feita no Iêmen

Porta-voz Houti, Yahya Sarea, em declaração feita no Iêmen

A milícia Houti, do Iêmen, reivindicou nesta terça-feira (31) a autoria de ataques de drones e mísseis contra o sul de Israel.

Os militares de Israel afirmaram que usaram seu sistema de defesa aéreopara interceptar um míssil e outras “ameaças” disparadas do mar Vermelho pela primeira vez desde 7 de outubro, data dos ataques do Hamas. Mas não confirmaram a origem da ofensiva.

“As Forças Armadas do Iêmen confirmam que essa operação é a terceira realizada em apoio aos nossos irmãos oprimidos na Palestina e confirmam que continuaremos a fazer ataques mais qualitativos com mísseis e drones até que a agressão israelense cesse”

Yahya Sare’e

porta-voz Houti em publicação nas redes sociais nesta terça-feira (31)

“A entrada dos Houtis no campo de batalha, mesmo que de forma simbólica, envia uma mensagem clara a Israel: uma indicação inequívoca de que uma nova força emergiu contra eles na região”, disse ao jornal americano The New York Times Ahmed Nagi, analista sênior do Iêmen na ONG International Crisis Group.

Os Houtis integram a aliança formada pelo Irã chamada de eixo de resistência,junto com Hamas, Jihad Islâmica, Hezbollah, Síria, milícias do Iraque, Afeganistão e Paquistão.

Os iranianos fornecem apoio logístico, econômico e ideológico para seus membros, que se denominam inimigos de EUA e Israel. O podcast Durma com Essa contou como o eixo de resistência tem se posicionado no atual conflito no Oriente Médio.

Os ataques supostamente dos rebeldes do Iêmen aumentam a tensão regional, segundo analistas, mas há dúvidas sobre se eles representam de fato uma ameaça para os israelenses. O grupo iemenita, com sede na capital Sanaa, a mais de 1.600 km do conflito entre Hamas e Israel, controla parte do Iêmen desde 2015.

O Nexo mostrou num Expresso que naquele mesmo ano o grupo entrou em uma guerra civil que transformou o país no mais pobre do Oriente Médio e agravou as já precárias condições de extrema pobreza e fome da população.

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