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Invisibilidade do trabalho feminino pauta redação do Enem

Da Redação

05 de novembro de 2023(atualizado 28/12/2023 às 22h11)

Primeiro dia de provas também teve questão sobre os antecedentes do conflito entre israelenses e palestinos a usou a ginasta Simone Biles para discutir saúde mental

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FOTO: PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL – 5.NOV.2023

Estudantes e pais na porta de universidade que aplicou o Enem em São Paulo

Estudantes e pais na porta de universidade que aplicou o Enem em São Paulo

A invisibilidade do trabalho de cuidado feito pela mulher foi o tema da redação do Enem 2023, que teve seu primeiro dia neste domingo (5). O assunto está associado a desigualdades de gênero e à sobrecarga de tarefas domésticas reservadas às mulheres nas famílias brasileiras.

A principal prova de acesso às universidades do país também trouxe questões sobre os antecedentes do conflito entre israelenses e palestinos no Oriente Médio, racismo em cânticos nos estádios e saúde mental, em exercício que trouxe a ginasta americana Simone Biles como exemplo. Além da redação, os alunos responderam a 45 perguntas de linguagem e outras 45 de ciências humanas.

3,9 milhões

foi o número de inscritos no Enem 2023

De acordo com professores ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo, o nível da prova foi médio. Eles destacaram a consonância das questões com o noticiário atual e afirmaram que os examinadores trouxeram textos extensos que requeriam uma boa capacidade interpretativa. No dia 12 de novembro, será a hora de os alunos testarem seus conhecimentos em ciências da natureza e matemática.

A prova ocorreu sem maiores sobressaltos ao redor do país. Em São Paulo, onde um apagão afeta bairros inteiros da região metropolitana, escolas tiveram que usar geradores para garantir a realização do exame. Além disso, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, que organiza o Enem, acionou a Polícia Federal para investigar o vazamento de imagens da prova nas redes sociais, como informou a CNN Brasil.

Depois de passar por crises e interferências no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que via o Enem como um instrumento de guerra cultural , a prova teve um aumento no número de inscritos na edição de 2023. Educadores consultados pelo jornal O Globo, no entanto, afirmam que o ensino superior já não é mais atrativo como foi no passado.

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