Trump domina Super Terça das primárias eleitorais dos EUA
Da Redação
06 de março de 2024(atualizado 06/03/2024 às 13h23)Ex-presidente confirma favoritismo e está próximo de voltar a concorrer à Casa Branca. Biden também vence rumo à disputa da reeleição. Eleição de novembro caminha para reeditar nomes de 2020
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Boné da campanha de Trump vendido durante a Super Terça na Califórnia
Donald Trump venceu 14 dos 15 estados americanos que realizaram primárias na terça-feira (5). O resultado confirma o favoritismo do bilionário em sua tentativa de concorrer de novo à Casa Branca pelo partido Republicano. A ex-governadora Nikki Haley, que ganhou em Vermont, desistiu de sua pré-candidatura nesta quarta (6).
Presidente que tenta reeleição, Joe Biden venceu em todos os 15 estados pelo partido Democrata na chamada Super Terça, também como esperado. A eleição de 2024 pelo comando dos EUA, portanto, deve repetir a disputa de quatro anos antes: Biden de um lado, Trump de outro.
5 de novembro
é o dia da eleição para presidente dos EUA, quando Biden e Trump devem se enfrentar de novo nas urnas
Nas primárias americanas, os 50 estados americanos, assim como territórios, realizam eleições para a escolha dos candidatos dos partidos. Na Super Terça, 15 estados e um território fazem suas prévias, desenhando um quadro de favoritos, que ao final desse processo precisam ser confirmados em convenções oficiais, conforme explicou o Nexo num Expresso.
Do lado republicano, Trump enfrentava Nikki Haley, ex-embaixadora dos EUA nas Nações Unidas e ex-governadora da Carolina do Sul. Ela desistiu da corrida após os resultados de terça (6), mas não endossou imediatamente o empresário. Isso deixa o caminho livre para a confirmação da candidatura do ex-presidente, que comandou o país de 2017 a 2020, na convenção marcada para julho, como mostrou o jornal Folha de S.Paulo. Do lado democrata, Biden não tem adversários relevantes.
Após sua vitória na Super Terça, Trump fez um discurso em que voltou a falar em fechar a fronteira com o México e culpou a China pela pandemia de covid-19. “Vamos ganhar essa eleição porque não temos escolha, se perdermos não vai mais sobrar país”, disse. Já Biden alertou para o viés autocrático do oponente. “Ele está determinado a destruir a nossa democracia”, afirmou o presidente, conforme registrou o site Poder 360.
Após a derrota para Biden em 2020, Trump disse que a eleição foi fraudada, sem apresentar provas. Seus apoiadores invadiram o Capitólio, sede do Congresso americano, em 6 de janeiro de 2021. O republicano enfrenta processos judiciais em decorrência do episódio. Ele chegou a ser declarado inelegível pela Justiça do estado do Colorado, mas a Suprema Corte derrubou a decisão, garantindo seu nome nas urnas em novembro, como mostrou o Nexo.
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