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Israel ordena esvaziamento de Rafah, no sul de Gaza 

Da Redação

06 de maio de 2024(atualizado 07/05/2024 às 13h35)

Estimativa é que pelo menos 100 mil pessoas tenham que sair da cidade. Governo de Benjamin Netanyahu ameaça invasão terrestre há meses

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FOTO: Mohammed Salem/REUTERS - 15.03.2024Palestinos na cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza

Palestinos na cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza

Israel ordenou nesta segunda-feira (6) o esvaziamento de partes da cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A área está superlotada de palestinos que tiveram de se deslocar internamente para a região por causa das operações israelenses concentradas no norte. 

Na terça-feira (7), militares israelenses fecharam a passagem de Rafah, por onde chega ajuda humanitária para todo o território palestino. Houve também bombardeios na região. As medidas fazem parte dos preparativos de uma invasão à cidade, anunciada há meses pelo governo de Benjamin Netanyahu. 

1,2 milhão 

é a estimativa da atual população de Rafah, segundo a ONU. A maior parte é de pessoas que deixaram o norte da região por causa da ofensiva israelense. A população anterior era de 280 mil pessoas 

A execução do plano por parte de Israel vem um dia depois de o Hamas lançar um foguete, no domingo (5), na passagem de Kerem Shalom, área que dá acesso ao sul de Gaza e por onde se desloca ajuda humanitária. O ataque deixou quatro soldados israelenses mortos – o grupo terrorista disse que a investida foi acidental, como registrou o jornal Folha de S.Paulo. 

A agência de notícias AFP relatou que moradores receberam mensagens de voz para que saíssem da região. Famílias numerosas, de mais de dez pessoas, disseram à agência que não sabem para onde ir após a ordem israelense. 

Netanyahu segue cada vez mais pressionado nas ruas, como mostrou o Nexo num Expresso em 2 de abril. Israelenses pedem a renúncia do primeiro-ministro e novas eleições. A população está insatisfeita pela falta de avanços na libertação de reféns mantidos pelo Hamas. Os protestos de abril marcaram a maior manifestação popular no país desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023. 

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