Entrevista

‘No Chile, os comandantes militares reconheceram os crimes da ditadura’

João Paulo Charleaux

12 de junho de 2018(atualizado 28/12/2023 às 08h01)

Heraldo Muñoz, ex-chanceler do governo Bachelet, fala ao ‘Nexo’ sobre como os chilenos lidam com os horrores do governo Pinochet

FOTO: VIVIANA URRA/MINREL – 27.02.2018

Heraldo Muñoz

Heraldo Muñoz em Santiago, quando chanceler do Chile

As ditaduras militares implantadas no Brasil (1964-1985) e em outros países da América do Sul, como Chile e Argentina, têm pelo menos uma grande diferença: a forma como a Justiça, a sociedade e as próprias Forças Armadas se comportam em relação aos crimes contra a humanidade cometidos nesse período.

No Brasil, uma Lei de Anistia adotada em 1979, nos últimos anos da ditadura, impede até hoje que os responsáveis por crimes como tortura, execução sumária e desaparecimento forçado sejam levados a julgamento. Já no Chile, por exemplo, alguns dos maiores torturadores da ditadura que durou de 1973 a 1991 morreram na cadeia ou permanecem presos até hoje.

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