‘No Chile, os comandantes militares reconheceram os crimes da ditadura’
João Paulo Charleaux
12 de junho de 2018(atualizado 28/12/2023 às 08h01)Heraldo Muñoz, ex-chanceler do governo Bachelet, fala ao ‘Nexo’ sobre como os chilenos lidam com os horrores do governo Pinochet
Heraldo Muñoz em Santiago, quando chanceler do Chile
As ditaduras militares implantadas no Brasil (1964-1985) e em outros países da América do Sul, como Chile e Argentina, têm pelo menos uma grande diferença: a forma como a Justiça, a sociedade e as próprias Forças Armadas se comportam em relação aos crimes contra a humanidade cometidos nesse período.
No Brasil, uma Lei de Anistia adotada em 1979, nos últimos anos da ditadura, impede até hoje que os responsáveis por crimes como tortura, execução sumária e desaparecimento forçado sejam levados a julgamento. Já no Chile, por exemplo, alguns dos maiores torturadores da ditadura que durou de 1973 a 1991 morreram na cadeia ou permanecem presos até hoje.
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