Entrevista

‘Para eleitora evangélica, economia se conecta à moral’

Isadora Rupp

24 de abril de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h28)

Pesquisadora Jacqueline Teixeira fala ao ‘Nexo’ sobre os anseios das mulheres que seguem religiões pentecostais e neopentecostais e os motivos de não abandonarem Bolsonaro como opção em 2022

FOTO: CLAUBER CLEBER CAETANO/PR

Michelle Bolsonaro, de vestido preto com estampa vermelha e Damares Alves, de camiseta e blazer azul, posam lado a lado e sorriem em solenidade ao Dia Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência

Michelle Bolsonaro e Damares Alves em solenidade ao Dia Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência

Uma população que desconfia do papel do Estado, que preza por políticas públicas na área de saúde e que conecta a economia com a moral por medo de ver seu núcleo familiar sofrer com uma situação de vulnerabilidade. Esse é, em resumo, o perfil da eleitora evangélica no Brasil de 2022, segundo a professora Jaqueline Teixeira, pesquisadora que se dedica a entender esse público.

Hoje, as mulheres representam quase 60% dos evangélicos, grupo religioso que mais cresce no Brasil e que, em 2022, é o que mais considera votar no presidente Jair Bolsonaro, segundo pesquisas de intenção de voto como a do Poder Data, realizada entre os dias 10 e 12 de abril. Segundo o levantamento (registro TSE: BR-00368/2022), 53% dos evangélicos votariam em Bolsonaro no 1° turno. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 24% no segmento religioso.

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