Expresso

O que o governo Temer mudou na demarcação de terras indígenas

Lilian Venturini

20 de janeiro de 2017(atualizado 28/12/2023 às 07h45)

Críticas fizeram Ministério da Justiça rever parte da decisão que cria uma nova etapa ao processo. Objetivo é agilizar análises, mas entidades temem fim das regularizações

FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS – 12.03.2014

Índios pataxó em frente à Esplanada dos Ministérios, em Brasília

Indígenas pataxó em frente ao Congresso

Em um intervalo de três dias o Ministério da Justiça publicou duas portarias com novas regras sobre o processo de demarcação de terras indígenas. A segunda, de sexta-feira (20), foi redigida em reparação à primeira, criticada por entidades ligadas à questão indígena. Após a nova redação, no entanto, as críticas não cessaram.

A questão está em torno da criação de um “grupo técnico especializado” para analisar os processos de demarcação de terras, ou seja, de áreas que devem ser exclusivamente habitadas por um ou mais povos indígenas. Se por um lado o grupo é criticado por entidades ambientais e indigenistas, por outro é elogiado por parlamentares ligados ao agronegócio.

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