Por que o mundo vive sua pior crise de fome em 70 anos
José Orenstein
13 de março de 2017(atualizado 28/12/2023 às 02h22)Alerta da ONU para mais grave momento desde sua fundação chama a atenção para a situação em países da África e do Oriente Médio. Conflitos armados agravam situação e colocam em risco 20 milhões de pessoas
Homem armado caminha perto do vilarejo de Nialdhiu, no Sudão do Sul, onde fome e conflito armado fazem população sofrer
Na sexta-feira (10), a ONU fez alerta de que o mundo vive a mais grave crise humanitária desde a fundação da entidade, em 1945. O diretor de assuntos humanitários das Nações Unidas, Stephen O´Brien, disse ao Conselho de Segurança, principal órgão da organização, que até julho de 2017 mais de 20 milhões de pessoas correm sério risco de morrer de fome. A crise afeta em particular as populações do Iêmen, Sudão do Sul, Somália e Nigéria, países da África e do Oriente Médio.
O’Brien diz que é preciso um aporte imediato de U$ 4,4 bilhões para enfrentar o problema, de proporções inéditas. Sem esse recurso, ele afirma que o mundo assistirá a uma catástrofe. “Sem um esforço coletivo, global e coordenado, as pessoas simplesmente vão morrer de fome. Muitas vão sofrer e morrer por causa de doenças atreladas a essa situação.”
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