Expresso

Como a Amazônia emite mais gás metano do que se pensava

André Cabette Fábio

26 de dezembro de 2017(atualizado 11/03/2024 às 16h41)

Em trabalho publicado em dezembro de 2017, pesquisadores brasileiros e britânicos estimaram a produção anual de metano da floresta

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FOTO: BRUNO KELLY/REUTERS

Vista da floresta em São Sebastião do Uatuma, em 2015 no Amazonas

Vista da floresta em São Sebastião do Uatuma, em 2015 no Amazonas

Apesar de não serem tão abundantes na atmosfera quanto moléculas de gás carbônico (CO2), moléculas de gás metano (CH4) são capazes de reter 21 vezes mais calor , e também estão entre as principais causas do efeito estufa. Segundo um estudo feito por pesquisadores ligados ao Projeto Europeu para Análise de Gelo Profundo na Antártica, publicado em 2008, a concentração de metano na atmosfera é cerca de 2,5 vezes maior do que os picos observados em um período de 800 mil anos.

A atividade humana é apontada como a grande responsável por essa mudança: quando combustíveis fósseis como petróleo e carvão mineral são extraídos do fundo da terra, gás natural contendo moléculas de metano é liberado. A queima desses combustíveis também libera o mesmo gás, que também é um subproduto da decomposição do lixo e do esgoto humanos, e do processo de digestão das milhões de vacas e bois utilizados para alimentar a humanidade – havia em 2016 um rebanho de cerca de 198 milhões destes animais, apenas no Brasil.

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