Expresso

Reconhecimento facial: a suspensão da venda para a polícia

Isabela Cruz

14 de junho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h44)

Em meio aos protestos antirracistas nos EUA, empresas anunciam que vão parar de vender tecnologia para agentes até que sistemas sejam regulados. Estudos mostram viés racial dos algoritmos

FOTO: DAMIR SAGOLJ/REUTERS – 27/04/2018

Uma tela de computador mostra o modelo de um rosto em 3D com pontos indicando sua face. Atrás, homens olham no celular

Estande apresentando um software de inteligência artificial em uma conferência de tecnologia

A repercussão dos protestos antirracistas que tiveram início nos Estados Unidos e se espalharam para diversos países do mundo chegou a negócios das empresas de tecnologia IBM, Amazon e Microsoft. Em junho de 2020, as companhias fizeram anúncios de que vão suspender a venda de sistemas de reconhecimento facial – tecnologia que há anos é alvo de acalorados debates sobre vigilância e racismo – para uso da polícia.

As manifestações começaram como resposta da sociedade à brutalidade policial contra a população negra após o assassinato em Minneapolis de George Floyd, um homem negro asfixiado até a morte por um policial branco. Diante da força recente do movimento, tanto órgãos de governo nos EUA quanto o setor privado estão sendo pressionados a reconhecer as maneiras como a questão racial afeta a sua atuação.

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