Reconhecimento facial: a suspensão da venda para a polícia
Isabela Cruz
14 de junho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h44)Em meio aos protestos antirracistas nos EUA, empresas anunciam que vão parar de vender tecnologia para agentes até que sistemas sejam regulados. Estudos mostram viés racial dos algoritmos
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Estande apresentando um software de inteligência artificial em uma conferência de tecnologia
A repercussão dos protestos antirracistas que tiveram início nos Estados Unidos e se espalharam para diversos países do mundo chegou a negócios das empresas de tecnologia IBM, Amazon e Microsoft. Em junho de 2020, as companhias fizeram anúncios de que vão suspender a venda de sistemas de reconhecimento facial – tecnologia que há anos é alvo de acalorados debates sobre vigilância e racismo – para uso da polícia.
As manifestações começaram como resposta da sociedade à brutalidade policial contra a população negra após o assassinato em Minneapolis de George Floyd, um homem negro asfixiado até a morte por um policial branco. Diante da força recente do movimento, tanto órgãos de governo nos EUA quanto o setor privado estão sendo pressionados a reconhecer as maneiras como a questão racial afeta a sua atuação.
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