Expresso

Governo Bolsonaro e genocídio: da hipérbole aos alertas no exterior

Isabela Cruz

15 de julho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h46)

Presidente e Gilmar Mendes tentam se acertar após crise entre ministro do Supremo e Forças Armadas. Mas administração federal é de fato alvo de representações internacionais por extermínio de populações

FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS – 9.JUN.2020

Bolsonaro e Pazuello usam máscaras, em meio a outras pessoas. Pazuello com uma estampada com a bandeira do Brasil

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, em Brasília

Declarações do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, sobre a atuação de militares na pandemia do novo coronavírus, somadas à reação do Ministério da Defesa e das Forças Armadas, deram destaque a um tema que já vinha sendo apontado por entidades civis no país: a possibilidade de autoridades brasileiras, como o presidente Jair Bolsonaro, serem denunciadas por genocídio.

Na terça-feira (14), em meio a uma crise inaugurada sábado (11) com os militares, Gilmar Mendes disse que a temática de “ameaça aos povos indígenas” é abordada com frequência na Europa. Ele citou a mobilização sobre o tema liderada pelo fotógrafo Sebastião Salgado “apontando que o Brasil pode estar cometendo genocídio”. “Então é este o debate”, disse o ministro do Supremo em evento do Instituto Brasiliense de Direito Público.

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