Como o racismo aparece no inquérito do caso Beto Freitas
Aline Pellegrini
11 de dezembro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 13h00)Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou seis pessoas por homicídio triplamente qualificado de homem negro que foi espancado até a morte por seguranças brancos
Mulher em protesto em frente ao Carrefour, em Brasília, após a morte de Beto Freitas
Seis pessoas foram indiciadas pelo envolvimento no assassinato de João Alberto Silveira de Freitas . Elas responderão por homicídio triplamente qualificado, por asfixia, motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou defesa da vítima. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou na sexta-feira (11) a conclusão da investigação, que não cita o racismo como motivação central, mas faz referência ao “contexto discriminatório” em que o crime foi cometido.
Homem negro de 40 anos, Beto Freitas foi espancado e asfixiado até a morte no estacionamento do supermercado Carrefour Passo d’Areia em Porto Alegre por dois seguranças brancos. O crime ocorreu no dia 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra, e gerou protestos e reações ao redor do Brasil.
NEWSLETTER GRATUITA
Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia
Gráficos
O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você
Destaques
Navegue por temas