Expresso

Como o racismo aparece no inquérito do caso Beto Freitas

Aline Pellegrini

11 de dezembro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 13h00)

Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou seis pessoas por homicídio triplamente qualificado de homem negro que foi espancado até a morte por seguranças brancos

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FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS

Uma mulher de máscara com um braço levantado e outro segurando uma vela em frente a um mercado Carrefour

Mulher em protesto em frente ao Carrefour, em Brasília, após a morte de Beto Freitas

Seis pessoas foram indiciadas pelo envolvimento no assassinato de João Alberto Silveira de Freitas . Elas responderão por homicídio triplamente qualificado, por asfixia, motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou defesa da vítima. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou na sexta-feira (11) a conclusão da investigação, que não cita o racismo como motivação central, mas faz referência ao “contexto discriminatório” em que o crime foi cometido.

Homem negro de 40 anos, Beto Freitas foi espancado e asfixiado até a morte no estacionamento do supermercado Carrefour Passo d’Areia em Porto Alegre por dois seguranças brancos. O crime ocorreu no dia 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra, e gerou protestos e reações ao redor do Brasil.

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