A crise na Tunísia, país que deflagrou a Primavera Árabe
João Paulo Charleaux
26 de julho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h15)Presidente demite primeiro-ministro e fecha o Parlamento, tornando incerto panorama que inspirou mudanças nos regimes de países ao redor, em 2011
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Manifestantes contrários e favoráveis ao governo da Tunísia se enfrentam na capital
O presidente da Tunísia, Kaïs Saïed, destituiu neste domingo (25) o primeiro-ministro, Hichem Mechichi, fechou o Parlamento por 30 dias, suspendeu a imunidade parlamentar e cercou prédios públicos com as Forças Armadas. Milhares tinham saído às ruas na véspera, contra o presidente. Após as medidas tomadas por Saïed, foi a vez de milhares de apoiadores saírem às ruas por ele.
A Tunísia foi, em 2011, o epicentro da Primavera Árabe, movimento popular que se espalhou pelo Oriente Médio e pelo Norte da África por maior liberdade e democracia. Desde então, o país patina para consolidar uma democracia representativa nos moldes ocidentais – com pluralidade partidária, eleições regulares, independência dos Poderes e vigência plena do Estado de direito.
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