Expresso

Quais as alternativas de quem prevê o fim do Twitter

Mariana Marques

08 de novembro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h49)

Conheça cinco opções para quem não quer mais usar a rede social após venda para o bilionário Elon Musk

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FOTO: ALY SONG/REUTERS – 07.JAN.2020

Elon Musk, de terno e gravata, anda em um palco. Ao fundo, uma projeção com uma imagem de um carro da Tesla.

Elon Musk participa de evento em Xangai, na China

Após meses de negociações e boatos que movimentaram a internet e o mercado de ações, o bilionário Elon Musk formalizou o processo de compra do Twitter pelo valor de US$ 44 bilhões. Desde então, a plataforma realizou uma demissão em massa dos seus funcionários e perdeu anunciantes após Musk expor as novas propostas de moderação de conteúdo .

Com a nova condução do Twitter, muitos usuários estão anunciando que irão deixar a rede social e novos aplicativos começam a se destacar entre os internautas como possíveis substitutos. Conheça cinco redes que podem crescer com o enfraquecimento do Twitter.

Mastodon

O Mastodon é uma rede social descentralizada criada em 2016 pelo programador Eugene Rochko, que já afirmou que pretende “corrigir os erros do Twitter”. Seu funcionamento acontece através da criação de instâncias temáticas, que são servidores independentes e voltados para um público específico. Assim como o Twitter, a proposta do Mastodon é funcionar como um microblog e seus posts estão restritos a um limite de 500 caracteres.

A moderação do conteúdo publicado é feita segundo as regras de cada uma das instâncias, elaboradas pelos usuários que criaram o servidor, e precisam obedecer as normas gerais do Mastodon, que buscam coibir discursos de ódio e desinformação. No Brasil, a plataforma ganhou mais popularidade em fevereiro de 2020.

Reddit

Para aqueles que buscam uma forma de acessar informações e notícias de maneira rápida, o Reddit é uma boa opção. O agregador social de notícias reúne conteúdos de acordo com suas subdivisões (os subreddits), onde o usuário pode encontrá-los de acordo com suas temáticas de preferência.

Fundada em 2005, a plataforma permite que seus usuários interajam com os posts através de comentários e votos (que podem ser positivos ou negativos). Em alguns fóruns da plataforma, chamados “AskReddit” os usuários podem interagir através de perguntas e respostas como no antigo Yahoo Respostas.

Cohost

O Cohost foi fundado em 2020 e ainda está na sua fase beta de desenvolvimento, mas promete ser uma experiência orgânica e sem algoritmos para seus usuários. Nessa plataforma a proposta é que os posts sejam expostos no feed do usuário segundo uma ordem cronológica. As publicações do app são feitas, majoritariamente, em forma de texto e contam com um trabalho de moderação de conteúdo feito exclusivamente por humanos.

A receita da plataforma é gerada por meio da contribuição voluntária dos internautas. Para participar do Cohost é preciso receber um convite virtual de alguém que já faça parte da comunidade, ou esperar durante dois dias até que uma inscrição feita no site seja aprovada.

CounterSocial

Disponível para celular e PC, o CounterSocial é uma opção popular entre as pessoas que buscam informações verídicas e querem evitar a desinformação. Criado em 2019, o fórum afirma ter uma política de tolerância zero com bots de spam, assédio virtual e campanhas de desinformação.

Com 63.8 milhões de usuários, o CounterSocial funciona de forma semelhante ao Twitter. Seus usuários podem escrever textos com um pequeno número de caracteres, interagir com outras postagens e enviar mensagens privadas. Apesar de ser gratuito, a rede social disponibiliza uma versão paga para os usuários que quiserem acessar outras funcionalidades.

BlueSky Social

O cofundador e antigo CEO do Twitter, Jack Dorsey, declarou que pretende lançar uma outra rede social. Mesmo antes de estar oficialmente disponível para o público, diversos internautas que procuram uma experiência semelhante ao Twitter possuem a intenção de migrar para a futura plataforma azul de Dorsey.

O BlueSky ainda não está funcionando formalmente, mas é possível se inscrever para a fase beta dos testes. Segundo as informações no site oficial da BlueSky, a nova rede pretende usar a tecnologia blockchain, utilizada atualmente para registrar as transações de criptomoedas, o que permitiria o compartilhamento seguro e transparente das informações. A rede também promete a criação de um protocolo aberto e descentralizado, o que daria aos usuários mais liberdade de escolha na forma como usam o BlueSky Social.

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