Governo antecipa Auxílio Brasil e paga caminhoneiro em dobro
Da Redação
25 de julho de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h36)Programa social que substitui o Bolsa Família concederá R$ 600 a famílias de baixa renda a partir do dia 9. Caminhoneiros receberão na mesma data duas parcelas do benefício de R$ 1.000 concedido à categoria
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O Ministério da Cidadania antecipou o calendário do Auxílio Brasil com o novo valor de R$ 600, que começa a ser pago em agosto. Os pagamentos serão efetuados de 9 a 22 de agosto, de acordo com o final do NIS (Número de Identificação Social) do beneficiário. Antes, a previsão era que os pagamentos começassem no dia 18. O novo calendário foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (25).
A mudança não altera as datas de pagamento de setembro (de 19 a 30 do mês), outubro (18 a 31), novembro (17 a 30) e dezembro (12 a 23), mês da última parcela, conforme prevê a emenda constitucional articulada pelo governo federal e promulgada no dia 14 pelo Congresso Nacional.
O Auxílio Brasil foi criado pelo governo Bolsonaro em substituição ao Bolsa Família. At ualmente, paga R$ 400 a 17,5 milhões de famílias no país. O novo valor, de R$ 600, irá valer de agosto a dezembro. O secretário especial do Tesouro e do Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, afirmou nesta segunda-feira que o governo deve manter no Orçamento de 2023 o valor do benefício em R$ 400. Segundo o secretário, o entendimento da equipe econômica é que a legislação não obriga o pagamento do adicional de R$ 200 no próximo ano.
Também nesta segunda (25), o governo federaldivulgou o calendário de pagamento do Auxílio Caminhoneiro. De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, os profissionais receberão duas parcelas de R$ 1.000 já no próximo dia 9, referentes aos meses de julho e agosto, totalizando R$ 2.000. As outras últimas parcelas (quatro, no total), de R$ 1.000 cada, serão pagas até dezembro, quando está prevista a suspensão do benefício.
Assim como o Auxílio Brasil, o benefício concedido aos motoristas faz parte do pacote de medidasque turbina benefícios sociais, criado às vésperas das eleições, pela chamada PEC Kamikaze. O “pacote de bondades” apresentado pelo governo de Jair Bolsonaro compromete o equilíbrio fiscal das contas públicas. O custo estimado do pacote aprovado no Senado , R$ 41,2 bilhões, já estoura o teto de gastos, regra que limita as despesas do governo.
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