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Mais Médicos é relançado sem convênio com Cuba

Da Redação

20 de março de 2023(atualizado 28/12/2023 às 17h19)

Programa dará prioridade à contratação de brasileiros e terá benefícios para a permanência de profissionais. Exame para quem se formou fora do país não será obrigatório

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ESTAVA ERRADO: Ao contrário do que afirmava a primeira versão deste texto, incluindo seu título, o Revalida não será obrigatório. As vagas do Mais Médicos serão preenchidas primeiro para quem for formado no Brasil, depois pelos restantes. Quem não tiver revalidado o diploma irá receber um registro para atenção primária emitido pelo Ministério da Saúde. O texto foi corrigido às 19h30 do dia 20 de março de 2023.

FOTO: WALTERSON ROSA/MINISTÉRIO DA SAÚDE

Fotografia do evento de lançamento do programa mais médicos

Anúncio de lançamento do Mais Médicos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (20) o relançamento do Mais Médicos. A nova versão do programa não tem convênio com o governo de Cuba nem prevê a obrigatoriedade do Revalida, exame de revalidação de diplomas de pessoas formadas fora do Brasil. O primeiro edital traz 5.000 vagas, com bolsas no valor bruto de R$ 12,4 mil.

Inicialmente lançado em 2013, no governo Dilma Rousseff, o Mais Médicos versão 2023 promete expansão para a contratação de outros profissionais da área de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais. Serão dados incentivos extras para a permanência de profissionais no programa.

O objetivo central do Mais Médicos é garantir atendimento a populações de áreas com escassez de médicos, normalmente em localidades remotas, cidades do interior e periferias das grandes cidades. A primeira versão do programa era criticada por contratar médicos estrangeiros, sobretudo cubanos, sem a necessidade do teste de revalidação de diploma.

Após a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018, os médicos cubanos deixaram o programa. O Ministério da Saúde então passou a exigir a revalidação de diploma. O programa mudou de nome, passando a se chamar Médicos pelo Brasil.

A versão bolsonarista previa a contratação de 18 mil profissionais com salários de até R$ 31 mil. Diferentemente do Mais Médicos, o Médicos pelo Brasil funcionava com a contratação no regime de CLT. Com Bolsonaro, o programa patinou. Demorou três anos para fazer as primeiras contratações. Os contratos em andamento serão mantidos, segundo o atual governo.



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