Com faca, aluno de 13 anos mata professora e fere quatro pessoas
Da Redação
27 de março de 2023(atualizado 28/12/2023 às 17h20)Ataque aconteceu em escola estadual na capital paulista. Agressor foi detido e vítimas estão sendo socorridas em hospitais da região
Câmera de segurança registra ataque a facadas de aluno contra professoras e colega
Um menino de 13 anos, aluno do 8º ano do ensino fundamental, esfaqueou na manhã desta segunda-feira (27) quatro professoras e um colega dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro de Vila Sônia, na capital paulista, segundo o governo de São Paulo. Uma das vítimas, a professora de ciências Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo).
O agressor, que usou uma máscara ao realizar o ataque, foi levado para a delegacia, informaram os policiais militares. As vítimas foram para hospitais da região. Além dos atingidos pelas facadas, um aluno foi socorrido em estado de choque, mas sem ferimentos.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), prestaram seus sentimentos nas redes sociais. Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo, os secretários estaduais Renato Feder, da Educação, e Guilherme Derrite, da Segurança, foram à escola para acompanhar a situação, e a Polícia Civil está investigando o caso.
Segundo a mãe de um aluno que não se feriu, o aluno esfaqueado tentou salvar uma das professoras e ficou ferido com um corte no braço. Um vídeo registrou também uma professora imobilizando o agressor para salvar uma das vítimas.
“ Conseguimos uma heroína hoje, a professora Cíntia. Não tivemos nenhuma criança com ferimentos graves. Toda a escola está muito triste, difícil saber o que aconteceu e as motivações”, disse Feder.
Na porta da escola, pais relataram à reportagem da TV Globo que agressões físicas entre os alunos são constantes na escola. Ao jornal O Globo, um aluno afirmou que o agressor havia tido um conflito com um colega e prometido um “massacre” .
O caso desta segunda (27) se soma a uma série de outros episódios de ataques violentos em escolas do país registrados em anos recentes. A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) lamentou em nota o ataque na Vila Sônia e afirmou que há anos cobra medidas do governo do estado para a redução da violência no ambiente escolar.
“Faltam funcionários nas escolas, o policiamento no entorno das unidades escolares é deficiente e, sobretudo, não existem políticas de prevenção que envolvam a comunidade escolar para a conscientização sobre o problema e a busca de soluções”, afirma o texto.
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