De constantes a imprescindíveis: a vida pelas telas
Cesar Gaglioni
14 de dezembro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 13h01)Ao longo de dezembro, o ‘Nexo’ destaca 20 características do nosso tempo que foram escancaradas em 2020. Neste capítulo, mostra como a convivência online se impôs quando estar fisicamente próximo se tornou um risco
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Pandemia do novo coronavírus migrou boa parte das atividades cotidianas para o ambiente digital
Se a década de 2010 consolidou a presença das telas no nosso cotidiano, o ano de 2020 e as imposições da pandemia do novo coronavírus tornaram esses dispositivos indispensáveis.
Trabalhadores de escritórios do mundo todo tiveram de se adaptar ao home office , saída encontrada pelas empresas para manter suas atividades e preservar a saúde dos funcionários. Estudantes de várias idades passaram a assistir a aulas a distância, um modelo de ensino que, de acordo com especialistas, pode trazer impactos futuros para os alunos, além de acentuar as desigualdades no Brasil .
Até mesmo a vida social teve que migrar para o ambiente digital. Encontros com amigos acharam seus espaços no mundo online, com plataformas que prometiam levar para as telas experiências próximas da vida pré-pandêmica. Foi online que muita gente achou informação, contato e diversão num período em que atividades de lazer como cinemas e shows deixaram de ser opção.
Houve aumento significativo no tráfego que passa pela infraestrutura da internet no Brasil. E também a consolidação ainda maior das redes sociais como um espaço de debates de toda natureza – da difusão de memes sobre o isolamento social aos“ fiscais de quarentena ”, que se manifestavam contra quem retomava à normalidade. Muitas vezes propagada por governantes, mas catapultada pelas redes, a desinformação sobre o novo coronavírus atrapalhou o combate à pandemia e colocou em risco a população.
A internet também teve destaque na política mundial. Grandes empresas de tecnologia foram contestadas na Justiça americana de forma inédita . O presidente americano Donald Trump abriu uma disputa contra a rede social chinesa TikTok, que se consolidou em 2020 como um fenômeno entre jovens. E a expansão global da rede 5G fez países se posicionarem num embate geopolítico entre EUA e China.
Abaixo, o Nexo seleciona cinco textos publicados em 2020 que te ajudam a revisitar e entender esses pontos.
Cena de ‘O dilema das redes’, documentário exibido na Netflix
Com os celulares ao nosso alcance quase todo o tempo, a sensação é de que sim – mas nem todos os casos são de dependência extrema e pequenas atitudes podem prevenir esse quadro, mostra reportagem da ‘Gama’
Com a pandemia da covid-19, reuniões digitais se tornaram comum
Ferramentas como Zoom, Google Hangouts e Skype se tornaram fundamentais para o trabalho e a vida social durante a pandemia, mas acúmulo de atividades pode ser exaustivo
Da esquerda para a direita: os músicos Chris Martin, Sandy e John Legend já deram performances ao vivo no Instagram
Em pouco tempo, iniciativas próprias de cantores presos em casa se transformaram em grandes eventos com patrocínio de marcas e arrecadação beneficente de milhares de reais
O cientista da computação Jaron Lanier durante o evento Ted Talks
Jaron Lanier, cientista da computação entrevistado no documentário ‘O dilema das redes’, é autor de livro que critica as plataformas digitais
Em ‘Animal Crossing’, o jogador habita uma ilha povoada por animais antropomórficos
A revista ‘Gama’ conta com o novo jogo da série Animal Crossing foi na contramão dos grandes títulos de vídeo game e ofereceu uma nova maneira de se relacionar em tempos de quarentena
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