Bolsonaro
Atual presidente
Partido Liberal
22
22
Partido
Liberal


Bolsonaro
O capitão despontou na vida pública liderando reivindicações salariais para colegas de Exército no fim da década de 1980. Absolvido pelo Superior Tribunal Militar da acusação de organizar um plano para explodir uma bomba em banheiros da Vila Militar da Academia das Agulhas Negras, em Resende, deixou a ativa e se elegeu vereador do Rio. Em seguida, conquistou o primeiro de uma série de mandatos como deputado federal, atuando como representante de policiais e integrantes de baixa patente das Forças Armadas. Após quase 30 anos no Congresso, lançou-se à Presidência. Na campanha, sofreu um atentado a faca. Entusiasta da ditadura militar, foi eleito em meio ao desgaste da política tradicional.
O presidente conduz o mandato apoiado por uma base conservadora e pela simpatia de parte do empresariado e agentes de mercado que apostam nas promessas de reformas liberalizantes. Tem ainda o suporte de setores do agronegócio interessados na desregulação ambiental. Seu governo é marcado pelo afrouxamento de regras sobre acesso a armas e munições, pelo incentivo de polêmicas de cunho moral na chamada “guerra cultural”, pelo negacionismo científico na pandemia de covid-19, por difusão de desinformação sobre o sistema eleitoral, por ameaças ao Supremo Tribunal Federal e pela ampliação de poderes orçamentários do Congresso, o que lhe garantiu estabilidade parlamentar. Em 2022, concentra seu discurso na ideia de que é o único que pode impedir a volta do PT.
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Observações: Algumas datas de filiação aos partidos foram arredondadas, pois não foi possível averiguar o dia exato em que o candidato se filiou ao partido. O arroba na imagem dos candidatos se refere ao usuário deles no Twitter.
Ciro
Ex-governador
do Ceará
Partido
Democrático
Trabalhista
12
Partido
Democrático
Trabalhista
12


Ciro
O advogado despontou na vida pública seguindo os passos da família no Ceará, primeiro no movimento estudantil e depois como deputado estadual. Após comandar a prefeitura de Sobral e o governo do estado, virou ministro da Fazenda de Fernando Henrique Cardoso, com quem veio a romper. Passou por um período de estudos nos EUA para, em seguida, dedicar-se a duas campanhas presidenciais seguidas, em 1998 e 2002, das quais saiu derrotado. Foi ministro da Integração Nacional no governo Lula, elegeu-se deputado federal e também atuou como secretário de Saúde do Ceará na gestão de seu irmão Cid Gomes.
O ex-governador e ex-ministro voltaria a tentar chegar ao Palácio do Planalto em 2018, também sem sucesso. Desde então, rompeu com Lula e o PT, a quem faz críticas públicas especialmente relacionadas a escândalos de corrupção. Ao mesmo tempo, investe contra Bolsonaro e seu governo. Em 2022, concentra seu discurso na defesa de uma política desenvolvimentista para a economia.
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Felipe d’Avila
Vice: Tiago Mitraud (Novo)
Felipe d’Avila
Vice: Tiago Mitraud (Novo)
Formação
- Relações Internacionais
d’Avila
O cientista político ganhou destaque como publisher das revistas Bravo e República. É coordenador do movimento “Unidos Pelo Brasil” e fundador do Centro de Liderança Pública, organização dedicada ao desenvolvimento de líderes públicos. Adota uma agenda liberal na economia, com defesa das privatizações, e diz combater o que chama de “populismo de esquerda e direita”. O candidato perdeu as prévias do PSDB para o governo de São Paulo, em 2018, e depois foi coordenador de programa da campanha presidencial de Geraldo Alckmin.
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Eymael
O advogado despontou na vida política no movimento estudantil, ligado à Juventude Operária Católica. Disputou sua primeira eleição em 1985, quando pleiteou a prefeitura de São Paulo e perdeu, mas deixou sua marca com a estreia do jingle que dá fama a ele até hoje: “Ey Ey Eymael, um democrata cristão”. Conservador, foi deputado federal, participando inclusive da Assembleia Constituinte. Está na sua sexta tentativa de chegar ao Palácio do Planalto.
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Jefferson
Advogado
Jefferson
Advogado
Partido Trabalhista
Brasileiro
14
PTB
14


Roberto Jefferson
Vice: Kelmon da Silva (PTB)
Formação
- Direito
Jefferson
Roberto Jefferson é advogado e entrou na vida pública ao participar do programa sensacionalista “O Povo na TV”, da antiga TVS (atual SBT). Com o sucesso na televisão, se elegeu deputado federal pelo Rio de Janeiro. Teve seis mandatos consecutivos, até ser cassado em 2005 durante o escândalo do mensalão. Foi o responsável por tornar público o esquema, do qual fazia parte, e em 2012 foi condenado pelo Supremo à prisão. Após ser indultado da pena em 2016, defendeu o impeachment de Dilma e apoiou o governo Temer.
Se aproximou de Bolsonaro nos últimos anos, assumindo um discurso radical de direita. Foi preso em 2021 no inquérito que investiga ataques às instituições democráticas. Em prisão domiciliar, Jefferson defende que sua candidatura visa ocupar nichos do eleitorado direitista no primeiro turno, sem se opor à candidatura de Bolsonaro.
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Lula
Ex-presidente
Partido dos
Trabalhadores
13
Partido dos
Trabalhadores
13


Lula
O metalúrgico despontou na vida pública no movimento sindical, ao comandar as grandes greves do ABC Paulista no fim da década de 1970, na ditadura militar. Fundador e principal líder do PT, foi deputado constituinte e disputou a Presidência da República três vezes antes de conquistar o comando do país. Governou o Brasil por dois mandatos, num período marcado por estabilidade econômica, avanços sociais e também pelo escândalo do mensalão. Ajudou a eleger a sucessora, Dilma Rousseff, do seu partido, em 2010. Dilma conquistou o segundo mandato em 2014, mas caiu após um processo de impeachment por manobras fiscais dois anos depois, encerrando os pouco mais de 13 anos de PT no poder.
O ex-presidente foi alvo central da Lava Jato, operação deflagrada durante o governo Dilma que revelou esquemas de corrupção na Petrobras e outras estatais. Foi condenado pelo então juiz Sergio Moro em 2017, no caso tríplex. Com a confirmação da sentença em instâncias superiores, foi preso e impedido de disputar novamente a Presidência em 2018, quando liderava as pesquisas. Também foi condenado em duas instâncias no caso do sítio de Atibaia. Após 580 dias na cadeia, foi solto por ordem do Supremo. A corte máxima do país viria anular suas condenações na Lava Jato e devolver seus direitos políticos em 2021, por entender que os processos não deveriam ter sido julgados em Curitiba e por considerar que Moro agiu de forma parcial. Em 2022, Lula concentra seu discurso no resgate das políticas públicas de seu governo.
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Manzano
Economista
Partido
Comunista
Brasileiro
21
Partido
Comunista
Brasileiro
21


Manzano
A economista é militante do PCB desde o fim dos anos 1980. Foi presidente da União da Juventude Comunista. Professora universitária, atuou no movimento sindical de docentes. Foi candidata a vice-presidente do país nas eleições de 2014, numa chapa encabeçada pelo também integrante do PCB Mauro Iasi. A dupla obteve apenas 0,05% dos votos válidos. Uma de suas bandeiras é o fim da Lei de Responsabilidade Fiscal, para que seja substituída por uma Lei de Responsabilidade Social.
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Péricles
Liderança de
movimentos
sociais
Unidade
Popular
80
Unidade
Popular
80


Péricles
O líder de movimentos sociais despontou na vida pública no movimento estudantil secundarista e hoje atua no movimento moradia popular. Foi candidato a vice-prefeito de Belo Horizonte em 2020, sem sucesso. Antes disso, havia sido candidato a vereador pelo PDT em 2008.
Ajudou a fundar a UP e é presidente do partido. Seu discurso se concentra no combate ao racismo estrutural, em pautas anticapitalistas e na promessa de convocação de uma nova Assembleia Constituinte para o país.
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Tebet
Senadora
Movimento
Democrático
Brasileiro
15
Movimento
Democrático
Brasileiro
15


Tebet
A advogada despontou na vida pública seguindo os passos do pai, Ramez Tebet, em Mato Grosso do Sul, primeiro como deputada estadual, depois como prefeita de Três Lagoas, como secretária de Governo do estado e como vice-governadora. Ao conquistar uma vaga no Senado, foi a favor do impeachment de Dilma e deu suporte às políticas liberalizantes do governo Michel Temer. Entusiasta da Lava Jato, foi contra o afastamento do senador Aécio Neves em meio ao escândalo da JBS.
A senadora ganhou destaque ao comandar a Comissão de Constituição e Justiça, uma das mais importantes da Casa. Teve destaque na CPI da Covid, sobre ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia. Sem posto de titular na comissão, teve espaço nos trabalhos do colegiado em nome da bancada feminina.
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Thronicke
Advogada e empresária, Thronicke participou ativamente de manifestações contra a corrupção e entrou na política surfando na onda antipetista. Foi eleita senadora em 2018 pelo PSL, apoiando Jair Bolsonaro. Durante o mandato, defendeu pautas conservadoras alinhadas ao governo. Após o rompimento de Bolsonaro com o PSL, a senadora continuou no partido, comandado por Luciano Bivar, e que deu origem ao União Brasil. Na CPI da covid, foi crítica do chamado tratamento precoce, ineficaz contra a doença e defendido pelo governo. O partido de Thronicke é o que tem o maior tempo eleitoral em 2022 e a maior fatia do fundo eleitoral.
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Vera
Operária
Partido
Socialista dos
Trabalhadores
Unificado
16
Partido
Socialista dos
Trabalhadores
Unificado
16


Vera
A operária despontou na vida pública como sindicalista e como uma das fundadoras do PSTU. Disputou várias eleições para a prefeitura de Aracaju, sem sucesso. Concentra seu discurso em críticas a bancos e na defesa da expropriação de grandes empresas no Brasil. Em 2018, lançou-se candidata à Presidência, obtendo apenas 0,05% dos votos válidos.
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