Como Guedes se equilibra no cargo ao manter a manobra fura-teto
Fernanda Boldrin
23 de outubro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h28)Ministro da Economia já perdeu pelo menos 16 auxiliares diretos desde que assumiu a pasta e está com credibilidade abalada, segundo economistas ouvidos pelo ‘Nexo’
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, apertam as mãos durante um pronunciamento à imprensa em Brasília
O ministro da Economia Paulo Guedes foi a público na sexta-feira (22) para avisar que pretende permanecer no cargo . Em meio a uma debandada da equipe econômica, com quatro integrantes que pediram para sair após o governo atuar para driblar o teto de gastos, auxiliares que se somam a pelo menos outros 12 que deixaram a pasta desde que Guedes assumiu o cargo, o ministro declarou: “em nenhum momento eu pedi demissão”.
A fala foi feita ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou que ele e o titular da Economia “se entendem muito bem” . Guedes, por sua vez, confirmou que o governo pretende modificar a regra fiscal sob o argumento de abrir espaço no Orçamento para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400 em 2022. O programa é a aposta do presidente na tentativa de reeleição.
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