Expresso

Vacina infantil: o verniz popular para uma questão técnica

Isabela Cruz

04 de janeiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h17)

Ministério da Saúde revelou em audiência os resultados da consulta pública que fez sobre o tema. Para especialistas, mecanismo teve uso desvirtuado pelo governo

FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS – 05.AGO.2021

Queiroga, de terno escuro e gravata amarela, ao microfone

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga, em cerimônia no Palácio do Planalto

O Ministério da Saúde mostrou nesta terça-feira (4), durante uma audiência pública, os resultados da consulta popular que realizou sobre a vacinação infantil contra a covid-19. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que atestou ainda em meados de dezembro a segurança e a eficácia do imunizante da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, recusou o convite para participar do evento, pois considera que não há o que debater sobre o tema, sobre o qual já existe consenso científico.A audiência acontece na sede da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), em Brasília.

Cerca de 100 mil pessoas participaram da consulta, realizada entre os dias 23 de dezembro e 2 de janeiro, s egundo a secretária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo. A maioria se opôs à prescrição médica no ato da vacina (ao contrário do que defende o governo), mas se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade, disse Melo. Não houve detalhamento dos números. Na terça (3), o ministério havia informado que recebeu cerca 24 mil respostas .

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