Como uma renúncia-chave mexe com o jogo político israelense
Marcelo Roubicek
10 de junho de 2024(atualizado 11/06/2024 às 18h55)Benny Gantz, adversário de Netanyahu, deixa gabinete de guerra. Primeiro-ministro sofre pressão de aliados internos para manter conflito com Hamas, e de aliados externos para encerrar guerra
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Benny Gantz em pronunciamento à imprensa israelense
No momento em que tentava colher os resultados do resgate de quatro reféns do Hamas — em operação que matou cerca de 270 pessoas, de acordo com autoridades palestinas —, o governo de Benjamin Netanyahu foi abalado por uma renúncia-chave.
Benny Gantz, rival político do primeiro-ministro, deixou o gabinete de guerra montado em outubro de 2023. A medida não força uma troca de comando. Mas intensifica a encruzilhada de Bibi, como é apelidado o chefe do governo israelense: ele sofre pressões internas e externas que vão em sentidos opostos.
Neste texto, o Nexo explica quem é Gantz e como sua saída mexe com o jogo político — interno e externo — em Israel.
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