‘Abordagem policial se tornou prática que produz raiva’
Isadora Rupp
17 de fevereiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h21)Pesquisadora fala ao ‘Nexo’ sobre levantamento do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania que expõe racismo e constrangimento em procedimentos no Rio de Janeiro
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Não poder usar a camiseta do time do coração, não poder praticar esportes que ama, como a corrida. Ter a bolsa revirada no meio da rua pelo policial e ser abordado de forma abrupta no carro de aplicativo, na praia e até no transporte público. Essas situações são recorrentes para uma parte da população do Rio de Janeiro que costuma ser “enquadrada” pela polícia. Uma parte majoritariamente negra, segundo o estudo “Elemento Suspeito: Racismo e Abordagem Policial no Rio de Janeiro”, do CeSec (Centro de Estudo de Segurança e Cidadania).
Coordenado pela socióloga Silvia Ramos, a pesquisa ouviu 3.500 pessoas (via Instituto Datafolha) em pontos de fluxo do Rio de Janeiro. Entre o total de entrevistados, os pesquisadores ouviram com mais detalhes 739 pessoas. Na etapa qualitativa, houve separação em grupos focais (mulheres, moradores de comunidades, motoristas de aplicativos, entre outros).
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