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Réveillon é uma daquelas festas para as quais o brasileiro se programa, poupa dinheiro — gasta muito — e festeja como poucos. Cada ano é recebido com promessas e planos, muitas vezes diferentes dos anos anteriores, e dos que virão.
O brasileiro é um povo que vive do curto-prazo. A festança no Réveillon combina bem com tudo isso.
Mas o final de cada ano é também um momento de olhar pra trás, reavaliar o que passou, ajustar as expectativas e os planos e tomar fôlego para o ano que se inicia.
Este fim de ano passei com minha esposa e minha filha meio reclusos. Fiquei o dia todo cozinhando, coisa que gosto de fazer. Na casa em que estávamos, que é bem antiga, havia uma lareira na cozinha. Em vez do fogão, aproveitei a brasa da lareira para cozinhar.
Cozinhar com fogo direto, natural, é primoroso. A madeira seca queimada deixa um gosto inigualável na comida. Talvez seja um viés de quem foi criado comendo feijão feito no fogão à lenha, mas acho que não estou forçando a barra. Além disso, o fogo direto, como na churrasqueira, queima a gordura e dá crocância ao alimento.
Humberto Laudaresé especialista em políticas públicas e desenvolvimento. É Ph.D em Economia pelo Graduate Institute, em Genebra (Suíça), e mestre pela Universidade Columbia (Estados Unidos). Fez Ciências Sociais na USP e Administração na FGV de São Paulo. Trabalhou com políticas públicas em governos, no parlamento e em organismos internacionais. Para acompanhar sua página no Facebook: www.facebook.com/laudares
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