Entrevista

O conhecimento indígena sob ataque, segundo este pesquisador

Camilo Rocha

20 de janeiro de 2019(atualizado 28/12/2023 às 02h25)

Saberes de povos indígenas, historicamente influentes para a cultura brasileira, correm riscos quando terras são invadidas ou retiradas, diz o arqueólogo Eduardo Góes Neves

FOTO: BRUNO KELLY/REUTERS

Yanomami ao lado de uma mina ilegal de ouro durante uma operação de uma agência ambiental contra exploração ilegal em terras indígenas, em Roraima

Os primeiros dias do governo de Jair Bolsonaro registraram diversos ataques a comunidades e terras indígenas. Entre eles, estão invasões a terras dos Uru-eu-wau-wau, em Rondônia, e dos Awá Guajá, no Maranhão. Para o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), as declarações de Bolsonaro, antes e depois da posse, têm funcionado como incentivo para que se invista contra territórios indígenas.

Com a transferência da Funai (Fundação Nacional do Índio) para o Ministério da Agricultura, existe preocupação de quem atua em questões indígenas com o futuro das terras indígenas, em especial as mais de 200 que ainda estão em processo de demarcação. Em entrevista dada em Brasília em 18 de janeiro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, falou em não permitir invasões e proteger aldeias isoladas, mas também que deveria ser permitida a produção agrícola comercial nas terras indígenas, ideia criticada por estudiosos da área .

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